A CBF divulgou, nesta sexta-feira, uma nota em que nega a intenção de extinguir a Série D do Campeonato Brasileiro. Na última quarta-feira, o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário de Oliveira, revelou que a entidade máxima do futebol brasileiro estudava uma proposta de classificar os campeões estaduais diretamente para a Série C – excluindo-se aqueles que estão nas divisões superiores. Na ocasião, a CBF se limitou a dizer que analisava a mudança.
Na nota, a entidade reforça que “não há qualquer movimentação neste sentido (de extinção da Série D”, mas que “recebe e analisa projetos e sugestões formais de melhorias, sempre com abertura para novas ideias e diálogo com os clubes, federações e a sociedade”.
Confira a nota na íntegra:
Mediante matérias publicadas pela imprensa esportiva sobre a Série D do Campeonato Brasileiro, a CBF esclarece que não há qualquer previsão de mudança na realização deste campeonato ou de extinção do mesmo. Naturalmente, a entidade recebe e analisa projetos e sugestões formais de melhorias, sempre com abertura para novas ideias e diálogo com os clubes, federações e a sociedade. Porém, cabe ressaltar que, nesse momento, não há qualquer movimentação oficial neste sentido. A CBF tranquiliza as partes interessadas e reafirma o seu compromisso como fomentadora e organizadora do futebol em todo o território brasileiro. Cabe ressaltar que, em 2015, a Série D contou com a participação de clubes de todos os Estados brasileiros e, pela primeira vez na história, houve transmissão de televisão, o que demonstra o potencial de crescimento e fortalecimento da competição.
Nos últimos anos, a CBF tem aumentado seus investimentos anuais em todas as categorias, superando 100 milhões de reais diretamente em suas competições ou no apoio à promoção dos campeonatos organizados pelas federações. Desde 2010, a entidade subiu de seis para 14 o número de torneios organizados, incluindo sete de profissionais, dois de futebol feminino e cinco da categoria de base, garantindo a continuidade de mais de 200 clubes e gerando emprego para cerca de 4.500 atletas.
Do Globo Esporte


