Modelo de segurança comunitária começa a funcionar no Monte Bom Jesus, abrangendo ainda parte dos bairros do Centenário e São Francisco, no município do Agreste. É a terceira localidade de Pernambuco a receber o policiamento inspirado no modelo japonês de prevenção de crimes, fundamentado no diálogo entre policiais e a comunidade
Os moradores de Caruaru, no Agreste do Estado, começaram nesta sexta-feira (13) a contar com policiamento comunitário inspirado no modelo japonês Koban. Às 10h, no Monte Bom Jesus, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua, inaugurou essa que é a terceira base do projeto da Polícia Militar (PMPE) no Estado. A nova unidade representa o início da expansão para o Interior do Sistema Koban – que começou em agosto de 2018 pelo bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e foi replicado em Jardim Maranguape e Maranguape I, no município de Paulista, Região Metropolitana. Fundamentado na colaboração entre policiais e as comunidades, o projeto busca prevenir e combater a criminalidade a partir da construção de uma rede de segurança local.
Além do posto fixo (um contêiner, instalado próximo no alto do monte, próximo à I Companhia do 4º Batalhão), com efetivo de 24 policiais, a unidade de policiamento comunitário no Monte Bom Jesus, Centenário e São Francisco contará com guarnição tática nas ruas da localidade, assim como policiamento com motocicletas. Esses policiais atuarão junto aos moradores, comerciantes, trabalhadores e órgãos públicos e não governamentais que funcionam na área. “A área de abrangência do Koban Caruaru é bastante populosa, além de um grande público flutuante ao longo do dia, comércio aquecido e ponto turístico, pela bela vista que oferece. Esses fatores favoreceram nossa escolha de local e temos a certeza de que os moradores, trabalhadores e visitantes sentirão a diferença. Nesse sistema, polícia e comunidade estão sempre em contato para, juntas, identificar, priorizar e resolver questões que envolvem a segurança pública, essencialmente trabalhando na prevenção do crime e da violência. A ideia é que os policiais possam desenvolver laços de proximidade, tornando-se parte daquele território e estabelecendo uma relação de confiança”, explica Antonio de Pádua.