No meio de toda essa confusão envolvendo os mandos de campo do Pernambucano deste ano já temos duas equipes prejudicadas: Náutico e Central. O Timbu porque teve que enfrentar o gramado irregular do Antônio Inácio e uma viagem marcada de véspera para Caruaru porque a Federação Pernambucana de Futebol entendeu que o jogo na Ilha do Retiro prejudicaria a Patativa no que poderia ser inversão de mando de campo.
Só que agora o mesmo critério não foi aplicado para o duelo entre Central e Santa Cruz. A FPF ignorou o próprio argumento e marcou o duelo da próxima rodada para a Arena Pernambuco, em um estádio muito mais perto do Recife do que de Caruaru, prejudicando desta vez a Patativa no seu deslocamento para um campo praticamente neutro.
Entendo que a FPF vive situação delicada com poucas opções de estádios. Mas se uma política é adotada para um clube, precisa ser aplicada a todos os outros. É uma questão de isonomia esportiva para o campeonato. O mais sensato seria manter a partida no Antônio Inácio, mas com uma limitação clara de torcida. Transferir o jogo de lá por conta de violência é atestado de que não pode controlar o que ocorre na partida.
São medidas como essas que prejudicam o futuro do Campeonato Pernambucano, e não o a presença do Nordestão como avalia o presidente da federação. O Estadual agoniza pelos próprios erros e ainda tem quem coloque defeitos nos outros.


