O filme “Capitão América: Admirável Mundo Novo” chega aos cinemas no dia 13 de fevereiro de 2025 com uma grande novidade, o herói não será mais Steve Rogers. No lugar dele, Sam Wilson é quem assume o manto do Capitão América, trazendo uma abordagem mais incisiva e controversa, sendo um personagem mais polêmico e rebelde.
Mas, afinal, quais são os pontos que fazem o Capitão América de Sam Wilson ser um herói polêmico e rebelde? A seguir, o Olhar Digital traz mais detalhes sobre o personagem, mostrando as razões que fazem ele ter esses aspectos. Continue a leitura e confira!
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Quem é Sam Wilson e por que ele se tornou o Capitão América?
Conhecido como Falcão nas histórias da Marvel, Sam Wilson é um personagem criado por Stan Lee e Gene Colan. Sua primeira aparição foi em 1969 nos quadrinhos de Capitão América #117. Ele chegou para ser o Falcão e se tornou o primeiro super-herói negro a conquistar um colecionável (uma figura de ação para colecionadores).
Sam Wilson é um personagem que possui muita personalidade e chegou a bater de frente com o Capitão América de Steve Rogers em diversos momentos das histórias em quadrinhos.
Quando Sam Wilson tornou-se o Capitão América nas histórias em quadrinhos?
Lançada em 2015, a HQ “Capitão América: Sam Wilson” mostra o personagem assumindo o posto do herói quando Rogers tinha ficado mais velho e o soro do Supersoldado havia vencido. Esse foi um período que Barack Obama era presidente dos Estados Unidos, o que incentivou a Marvel a alinhar a ideia do personagem a um líder negro e moderno.
Na história em quadrinhos, ele carrega todas as responsabilidades do herói e ainda mantém posições políticas bem fortes. Em mais de 20 edições do HQ, Sam se deparou com vários dilemas e situações envolvendo os Estados Unidos, inclusive se rebelou contra diversas instituições estadunidenses.
Buscando ter mais liberdade para as suas ações, logo no início Sam Wilson corta os laços com a S.H.I.E.L.D. e o governo americano. Uma de suas principais vertentes é o desejo de ajudar as pessoas e superar as situações difíceis da vida.
Capitão América de Sam Wilson nos cinemas
Nos cinemas, Sam Wilson aparece pela primeira vez como o herói em “Capitão América: Soldado Invernal”, sendo apresentado como um conselheiro para soldados com estresse pós-traumático.
![Anthony Mackie e Chris Evans em](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_webp,q_glossy,ret_img,w_1024,h_682/https://nodetalhe.com/wp-content/uploads/2025/01/capitao_america_o_soldado_invernal-1024x682.jpg)
Capitão América Sam Wilson nas séries
Na série “Falcão e o Soldado Invernal”, Sam Wilson havia ganhado o escudo de Steve Rogers, que estava idoso e aposentado após os acontecimentos em “Vingadores: Ultimato”. Porém, ele abriu mão do posto e viu o governo americano colocar John Walker como novo Capitão América, o que gerou insatisfação e desconforto para ele.
Na série “Falcão e o Soldado Invernal”, Sam inicialmente abre mão do escudo, que é entregue pelo governo a John Walker. Porém, ao perceber as diferenças ideológicas e os métodos violentos de Walker, Sam une forças com Bucky para retomar o manto do Capitão América.
John Walker, com uma ideologia diferente de Rogers, possuía uma noção de justiça mais extrema e violenta. Por isso, Sam ficou descontente e se uniu a Bucky para recuperar o escudo, tomando novamente a titularidade do manto como o novo Capitão América.
![Wyatt Russell como John Walker, uma nova versão do Capitão América](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_webp,q_glossy,ret_img,w_1024,h_682/https://nodetalhe.com/wp-content/uploads/2025/01/TAG-104-23102_R_C-1024x682.jpg)
Capitão América Sam Wilson: veja o que faz o personagem ser polêmico e rebelde
Sam Wilson, como Capitão América, é a voz popular que luta por justiça social e defende os marginalizados. Sua abordagem ousada e independente o torna um herói icônico e bem contextualizado ao mundo atual, cujo segue em uma constante transformação. A seguir, veja as principais razões que o tornam um personagem polêmico e rebelde.
Bater de frente com autoridades
Ao se tornar o Capitão América, Sam Wilson não mediu esforços para ir contra autoridades e tomar a frente em lutas impopulares sempre que alguém não aceitava a visão dele de mundo. Além disso, ele assumiu o foco em ajudar as pessoas que não se enquadram no antigo “sonho americano”, o qual Rogers defendia.
Novo grupo de amigos
Diferente de Steve Rogers, Sam opta por formar alianças fora das estruturas tradicionais, alinhando-se com aqueles que compartilham sua visão mais direta de justiça e inclusão.
Por isso, Sam Wilson não se junta aos mesmos aliados de Rogers, ou seja, a SHIELD, Sharon Carter e os Vingadores. Ele prefere a parceria de amigos e outsiders, como Mistu Knight, o ex-sem-teto chamado de Demolição e o adolescente imigrante Joaquim Torres.
![Anthony Mackie interpreta Sam Wilson, o novo Capitão América](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_webp,q_glossy,ret_img,w_1024,h_576/https://nodetalhe.com/wp-content/uploads/2025/01/sam-wilson-capitao-america-2-1024x576.jpg)
Justiça doa a quem doer
Sam Wilson tem como foco a justiça, independente de quem deve ser punido. Um dos episódios mais emblemáticos de sua trajetória é o confronto com os Americops, uma força de segurança privada que utilizava violência excessiva contra comunidades negras.
Durante um assalto a uma loja de penhores, os Americops utilizaram força em excesso e incriminaram o herói negro Rage. Foi então que Sam agiu. Por meio de imagens de seu sistema de drones, ele conseguiu expor nas redes sociais, de forma anônima, tudo o que realmente aconteceu.
Esse conflito com os Americops é emblemático do estilo de Sam Wilson como Capitão América: ele não hesita em expor a verdade e enfrentar aqueles que abusam do poder, mesmo que isso o coloque em confronto direto com as instituições.
Luta por todos
Apesar de saber que está sob os olhares do mundo inteiro, Sam Wilson nunca se importou com as críticas e sempre quis lutar por todos. Isso fez com que ele se tornasse um personagem polêmico, pois ao longo de sua trajetória, demonstrou um comprometimento com causas diversas, desde a defesa de imigrantes mexicanos até o enfrentamento direto de forças opressoras como os Americops. Essas ações refletem seu desejo de lutar por justiça em todas as esferas, mesmo diante de fortes críticas.